Eleições às claras: como a internet pode ajudar


As eleições deste ano serão a primeira em que a rede terá um papel determinante nas decisões dos eleitores. Diversos serviços online pipocaram por aí para que as escolhas dos candidatos sejam as mais conscientes possíveis.

Os serviços variam. Vão desde a lista de candidatos que se adequaram ao ficha limpa até um questionário para mostrar qual senador defende grande parte de seus interesses. O portal de notícias UOL fez uma lista também, mas com serviços mais oficiais ou ligados a organizações que há tempos já trabalham com a temática.

O interessante é ver iniciativas emergentes, que apareceram por demanda da sociedade ou de outras instituições que estão antenadas com o que acontece aqui no Brasil. Um desses serviços é o Questão Pública que “quer comparar as opiniões dos eleitores às dos candidatos ao Senado Federal com o propósito de lhes oferecer um painel de afinidade com os candidatos”.

Em outras palavras, você preenche um questionário com 35 perguntas envolvendo temas como a redução da maioridade penal para 16 anos, a descriminalização da maconha ou a adoção da pena de morte para crimes hediondos. Pode-se escolher entre “concorda totalmente”, “concorda”, “não concorda nem discorda”,  “discorda”, “discorda totalmente” ou “sem interesse”. A variação de posição que determina qual candidato bate mais com suas opinões e, assim, orientando melhor – ou não – sobre quem pode ser o melhor candidato ao senado para você.

Outro serviço bacana é o Eleitor 2010, que quer “construir colaborativamente um observatório coletivo das eleições de 2010, de acordo com a ótica do eleitor, que enviará relatos de fatos que presenciou e testemunhos próprios para uma só plataforma”. Ou seja, o objeto é que os próprios eleitores contribuíam para avaliação de um candidato.

Para tanto, eles usam a ferramenta Ushadidi (aquela criada para monitorar as revoltas e crimes que aconteceram depois das eleições de 2008 no Quênia) para moderar as colaborações. Qualquer um pode mandar seus relatos por meio do site, e-mail ou twitter (usando as hashtags #eleitor2010 ou #eleitor_2010). Eles serão publicados assim que aprovados, formando um banco de dados de denúncias contra candidatos que, pelas vias legais ou grande mídia, poderiam ficar excluídos do debate eleitoral.

Vale também prestar atenção nas tags #eleicao2010 e #eleicoes2010 no twitter. Há muita informação distorcida, mas vale para levantar questões e discussões usando a ferramenta online.

E para ver uma pesquisa de opinião com base nos eleitores que usam a rede, vale conferir o TVoto, que usa o twitter como meio para declarar seu voto.

Use e abuse das ferramentas. Nesta eleição, a desculpa de que não se tinha informação sobre um determinado candidato não cola. Se informe e boa votação!

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claudemir viana – diz:claudemir viana – diz:São vários os exemplos de iniciativas particulares, inclusive de jovens e crianças, neste mesmo sentido e que merecem ser lembrados…E aproveito para citar o que a Rede Social Minha Terra, que envolve 9.300 jovens do ensino básico de todo o Brasil, para o uso da web para o exercício de sua cidadania política como para conhecer candidatos e descobrir seus contatos na web e mandar mensagens com suas manifestações (sugestoes, perguntas, cobranças…). Um exemplo é o uso do twitter com a tag

jurandir ferri – diz:gostaria de pedir em nome de uma nação,tire as algemas do povo,solicito O VOTO LIVRE SEM OBRIGAÇÂO,sem ser mandado,estaria economizando uma farta parte de renda deste PAIS,se os governantes solicitarão pebrecito para votar o uso de ARMA de FOGO,vamos tentar solicitar varias assinaturas,para movimentar a grande massa ja cansada.

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