It has been two years now since I’ve done my research “The Art of Cybridism” thanks to the grant that Funarte gave to me. At that time, I used the concept created by Giselle Beiguelman to describe the state of being between networks (on and offline) and did a sociological mosaic about the context of the Brazilian new media art production. Giselle helped me to select the artists which, somehow, could represent the interest in the use of open source formats or in the close connection between technological production and general public.
The interviews that I did not only explore the works of each artist, but give a little more details about Brazilian contemporary art scene. It is interesting to notice the concerns about how to preserve electronic art works that were pointed out by Mariana Manhães in our talk, or the death of the romantic conception of what an artist is described by Fernando Velázquez. The research is not just about the artists who use the technologies as a medium, but also how they are inserted in a local panorama.
Here, in NY, to my Masters, I am researching how to give a step further in what was published about cybridism and to start a new conversation with the art world of North hemisphere. For this, I am dismembering the terminology (cyber + hybrid), conceptualizing the technology ubiquity, defining the public sphere that we are inserted, and understanding what is the identity of someone living in this reality. Cybridism is much more than a concept, it is a state. Today we are cybrids, which generates several other questions: who are we? Where are we? And how do we relate with this environment?
The idea is to develop a method to be used to analyze new media art. Using this concept, will be easier to understand the emergent production and how it was created. At the end, the process is more important than the output itself.
I will post here my discoveries, which will be the continuation of the studies that I began in 2010. And let’s see what will happen. 😉Já faz dois anos em que fiz a pesquisa “A Arte do Cibridismo“, graças a uma bolsa de pesquisa em mídias digitais da Funarte. Naquela época, abracei o conceito teorizado por Giselle Beiguelman para descrever o estado de estar entre redes (on e offline) e fiz um mosaico sociológico sobre o contexto em que a produção de arte em novas mídias brasileira era feita. Giselle ajudou-me a selecionar os artistas que, de alguma forma, poderiam representar essa busca por utilizar formatos abertos ou demonstrar a aproximação entre a produção eletrônica e o público geral.
As entrevistas realizadas não só comentam sobre o trabalho de cada artista, mas explicam um pouco sobre a situação da arte contemporânea no Brasil. É interessante ver a preocupação pela preservação das obras que Mariana Manhães apontou em nossa conversa, ou a morte da concepção romântica sobre o que é o artista que Fernando Velázquez explica. A pesquisa, no fim, não é só sobre os artistas que usam a tecnologia como meio, mas também como eles estão inseridos em um panorama local.
Aqui, em NY, para o meu mestrado, estou a pesquisar como dar um passo além do que já foi publicado sobre cibridismo e iniciar uma conversa com o mundo artístico do hemisfério norte. Para tanto, estou desmembrando de onde vem a origem do nome (cyber + híbrido), conceitualizando a ubiquidade tecnológica, especificando os espaços públicos em que estamos inseridos, e entendendo qual a identidade de um ser inserido nesta realidade. Para mim, o cibridismo é mais do que um conceito, é um estado. Hoje nós somos cíbridos. Mas isso levanta várias outras questões: quem somos nós? Onde estamos? E como nós nos relacionamos com o ambiente inserido?
A ideia é criar um método que possa ser usado para análise de obras que usem as novas mídias. Por meio desse prisma, será mais fácil entender como a produção emerge e quais os percalços da criação. O importante, no fim, acaba sendo muito mais o processo do artista do que a conclusão da obra em si.
Vou postar por aqui a evolução da pesquisa, que será uma continuação dos estudos que iniciei em 2010. E vamos ver para onde vamos caminhar. 😉