Em pouco mais de 48h, cerca de 50 palestrantes tentaram estimular um público formado por jornalistas, (muitos) publicitários, donos de ongs, executivos que cuidam da responsabilidade social das empresas e mais tantos outros profissionas com ideias que, teoricamente, merecem ser espalhadas.
O TEDxAmazônia foi uma bela vitrine de iniciativas, atividades e trabalhos que marcaram de alguma forma uma comunidade. E foram desde empresas que desenvolvem e estimulam a inovação (como o caso de Paul Bennett) até um banco comunitário para criar a cultura de financiamento em uma região pobre de São Paulo (como mostrou Thiago Vinicius). O espaço foi plural, como mostrou a sequência de histórias da parteira Suely Carvalho, que honra seus ancestrais trazendo à vida novos membros, seguida pela a do trabalho documental de Diana Whitten, que registra as atividades de uma organização pró-aborto.
Lá, pude conhecer mais de perto o trabalho, por exemplo, de Edgard Gouveia Jr., fundador do movimento Guerreiros sem Armas, sobre o qual eu falei aqui no Planeta há uns anos. Edgard, depois de uma apresentação bem lúdica, contou sobre o projeto Oasis Santa Catarina, uma plataforma de rede social criada para organizar e eleger grupos que fariam a força-tarefa para ajudar as famílias abandonadas três meses depois do desastre que assolou a região.
A rede foi criada gratuitamente, à época em que o serviço Ning ainda não exigia pagamento, e teve uma bela repercussão. Milhares de pessoas se cadastraram como colaboradores e dezenas de grupos universitários foram criados para estruturar atividades. Os organizadores selecionaram os melhores e convidaram 11 para ir ao estado e ajudar as comunidades. Tudo pago pelos próprios participantes.
Tem que ser rápido, divertido e sem precisar pôr a mão no bolso, entoou Edgard praticamente durante toda a sua fala. E por essas três características e a vontade de fazer algo para mudar o mundo que alguns integrantes do evento se organizaram e criaram o Oasis My Amazon para salvar uma tribo indígena prestes à extinção, como salientou o outro palestrante Felipe Milanez. Em pouco tempo, uma página na internet já estava criada, com algumas informações sobre o povo Kawahiva.
Agora, é só entrar no site e colaborar.
2 Comments
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