Redes sociais: as novas ágoras políticas


Pronto! E lá se foram as primeiras lutas, discussões e convencimentos para esse, aquele ou qualquer candidato. O primeiro turno já foi, com deputados e senadores eleitos, alguns governadores certos de sua posse no primeiro dia de janeiro e o segundo turno rolando para a disputa mais importante e do mais alto cargo na hierarquia política: o de presidente.

Eu já comentei aqui sobre o papel que a rede teve para a escolha dos candidatos no post “Eleições às claras: como a internet pode ajudar”. Mas não foram só alguns serviços criados que ajudaram – ou incomodaram – na hora de discutir quem conseguiria a maioria dos votos.

As redes sociais tiveram papéis gigantescos para isso. Até demais. Eu, por exemplo, senti que a minha privacidade foi invadida ao ver a minha página do Facebook, rede social que está conquistando espaço aqui no Brasil, cheia de mensagens de ódio a alguns candidatos e de total apoio a outros. Eu não pedi para ter esse tipo de informação em algo que deveria ser só conversas entre meus colegas. Não queria ver todos os dias o “fanatismo” político (coloco entre aspas por duvidar que seja constante essa adoração pelo tema) misturado com piadas e troca de mensagens entre amigos.

Mesmo aquelas pessoas que não costumam falar sobre política, estavam mandando mensagens a todos os seus conhecidos sobre um determinado candidato. Até que ponto conseguimos controlar nossa privacidade em redes sociais? Além de pensarmos nas informações que colocamos, agora é preciso ficar atento às que chegam até você.

Embora isso tenha dado um caráter invasivo às informações sobre as eleições, foi interessante perceber também que muita gente modificou suas intenções de voto graças às discussões que aconteceram por lá. Diferente do Orkut, a rede social mais popular por aqui, as conversas pelo Facebook não foram em grupos, mas na própria página de cada usuário. Se eu falasse qualquer coisa sobre algum candidato ou demonstrasse minha posição política, lá vinham mais de 50 comentários das mais diferentes pessoas, com as mais plurais opiniões.

As redes sociais se tornaram grandes arenas para a discussão política nunca antes vistas, como as antigas ágoras gregas. E não era nem preciso sair de casa para isso. O que as pessoas costumam usar para brincadeiras e conversas, se tornaram ferramentas para formadores de opinião e campanhas cada vez mais qualificadas.

É isso aí!

(já que a página original da imagem está fora do ar, credito ao Google Imagens ao buscar as palavras "facebook + eleição")

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