A ideia de que o hipertexto possibilita uma narrativa única e individual pelo leitor/usuário é um equívoco. Os hiperlinks são escolhidos arbitrariamente pelo autor, e não promovem uma expansão para além daquela primeira determinada. A evolução do hipertexto será quando qualquer um poderá alterar os caminhos percorridos, além de poder acrescentar mais de um link para a mesma palavra. Ou seja, em vez de ter apenas um caminho para uma única palavra, opções de mais caminhos. Em vez de apenas um único editor para conectar caminhos, aberto para a interferência e colaboração do usuário. A interface para isso deve ser um navegador conectado diretamente com o código fonte da página. Em vez de “browser” como leitor, um editor em tempo real. Não pode ser um programa, add-on, ou software que promove isso. Mas uma linguagem compartilhada entre todos os edito-navegadores para que possibilitem essa maior interação e navegação.