EcoHack: meio ambiente em códigos

Hackers para lá, hackers para cá, mas, afinal, como eles poderiam ajudar nas questões ambientais que tantam afligem nós, brasileiros, que vemos as florestas e a biodiversidade sumirem a passos largos? Fácil! E chamaram disso de EcoHack!

Em abril deste ano, um grupo de desenvolvedores e ativistas das mais várias áreas se reuniram para criar projetos que tenham como tema o meio ambiente e que usem as tecnologias como suporte. É a mesma forma quando promoveram um encontro similar para hackear o autismo, usar dados da NASA ou criar grids para dividir o tempo ocioso de sua máquina para processar dados. O objetivo é deixar mais claro as mazelas que a sociedade provoca ao meio ambiente.

Esses encontros, na verdade, são mais do que entregar produtos prontos e finalizados depois de um fim de semana de imersão. Quando eu participei do primeiro Transparência HackDay, por exemplo, tivemos a ideia de comparar as metodologias para monitorar o desmatamento do INPE de forma a deixar mais fácil identificar as diferenças entre cada uma e evitar informações conflitantes. O tr3e, porém, ficou apenas na ideia por causa da imensa quantidade de dados para se processar para criar layers compatíveis com Google Maps, mas deixamos a página com uma breve explicação como um meio de começar uma conversa sobre o assunto (o mapa é só ilustrativo, tá? :] ).

O EcoHack, que aconteceu em Nova York, parte do mesmo processo. Durante o encontro, não tinham apenas pessoas escrevendo códigos, mas conversas sobre projetos (como o Air Quaility Egg), visualização de dados (usando HTML5) e como criar uma visualização sobre o transporte público. Além disso, alguns dos projetos iniciados não foram finalizados, mas todos os códigos e processos estão disponíveis, como o um layer para MapBox sobre o desmatamento, a visualização de dados sobre comércio de espécies ameaçadas ou os códigos para balões com censores para coletar dados.

Que tal organizar um aí no Brasil com dados do Ibama, Ministério do Meio Ambiente, secretarias do verde e vários órgãos públicos que monitoram o meio ambiente? Afinal, temos a Lei de Acesso à Informação a nosso dispor.

Vamos?

(via Daniela Silva)

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