Como mapear a biodiversidade local


Um aplicativo para celular ajuda a mapear a biodiversidade local e a obter informações sobre os diversos seres vivos.

É engraçado falar sobre biodiversidade com pessoas que moram nas cidades. Muitas acreditam que apenas em regiões de florestas se encontram as plantas e animais nos quais devemos prestar atenção e/ou que devemos preservar. Poucos percebem que, mesmo em grandes metrópoles, há uma biodiversidade extremamente rica e interessante.

Como reparar, então, nesta multidão de vida que há em nossa volta? O Noah Project tenta trazer para o cotidiano o que, para muitos, está totalmente fora de sua realidade. O projeto pega carona na popularização de celulares que suportam aplicativos, como o iPhone, para criar uma espécie de jogo da biodiversidade. É só baixar o programa para o seu celular e seguir as instruções.

Você deve fotografar animais ou plantas que encontra pelo caminho, colocar um breve descritivo, algumas palavras-chave e habilitar o GPS para que o sistema saiba em qual ponto do mundo você está. Pronto! O seu registro subirá para o sistema, que dará algumas opções interessantes como acesso rápido ao verbete do ser vivo em questão na Encyclopedia of Life, para você saber mais sobre ele.

O objetivo geral do projeto é simplesmeste explorar e documentar a biodiversidade local usando tecnologias que estão facilmente disponíveis. E para conseguir estimular, ainda mais, o uso do aplicativo, há diversas missões, como ajudar a documentar o impacto da catástrofe com petróleo no Golfo do México, mapear os cogumelos existentes ou até catalogar a biodiversidade de Nova Iorque (EUA).

A medida que as pessoas submetem as informações, mais completo fica o mapa sobre biodiversidade que eles criaram. Fizeram um mashup (ou seja, combinaram duas ferramentas existentes) com o Google Maps para que fique mais fácil visualizar e achar as informações sobre as plantas e animais existentes em uma determinada região.

Imagine que interessante seria traçar um mapa da biodiversidade de metrópoles como São Paulo ou Rio de Janeiro? Ou, então, ajudar a monitorar os impactos que a expansão das cidades causa nas florestas?

Taí uma ferramenta que pode ser útil.

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