As grades fechadas. As muralhas alinhadas. O esmalte branco para a defesa. “Babaca”, sussuram alguns quando presenciam tal ousadia. Mas, para ele, a vida está dentro. Fora, só a projeção. “Idiota”, invejam com furor. A suavidade da porta, neste caso, ficava oculta por causa da teimosia da proposição. O vermelho, suculento, deu lugar ao tom de pele, como se fosse parte comum assim como um dedo o é. Não há nada de especial, a não ser o meticuloso alinhamento entre as placas protetoras. Cuidadosamente tratado, moldado, fechado. Não há vãos, apenas o espaço para uma linha. Protegido, projetado, defendido.